terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nós nunca mais seremos estranhos um para o outro!

Raios partam os Homens (alguns)!

Qual será o dia em que as pessoas se vão tornar mais naturais, mais sensiveis, mais como dizem ser... humanas?
Ou será que sou só eu que estou mal? Já li em algum lado que a partir do momento em que a sociedade para ti é totalmente (ou em grande parte) constituida por 'monstros', então, ai o monstro passaste a ser tu, tu é que estás mal.
Será que sou eu que não entendo? Talvez seja, mas desculpem, não vos entendo mesmo!

- Não chores Hugo.
Como posso eu não chorar?

Preferia ser um cão, que não sabe a quantas anda e sente... só.

Pensei que tinha nascido livre, mas afinal fui metido numa sociedade que quase não me deixa respirar, que julga cada passo que dou, que define o que em mim está certo ou errado, que se deixa guiar pela razão e desconfia de mim (tal como de quase toda a gente).
Será que me devia despedir de ti? Será que nunca te devia ter conhecido? Será que estavas melhor sem mim? Será que te rias mais? (é claro que sim, sem duvida que estarias bem melhor neste momento).

Eu acredito em ti como um filho acredita sempre na palavra da mãe.
Queria mostrar-te ao mundo, para verem a minha defenição de Humano, de Gigante.

Nunca te quis mal, mas fiz. Nunca te quis triste, mas estás, por minha causa. Nunca quis que deixasses de confiar em mim, e... não sei se faltará muito para isso.
Nunca quis... não sei. Nunca pedi a ninguem para que as coisas acontecessem como aconteceram.

Confiava nos teus para te ajudarem, mas afinal, ainda tornam as coisas mais complicadas.
A verdade é que estavas bem com eles até eu chegar... eu é que estou mal, de novo.

Nem tudo é mau. Longe disso. Eu não sou mau, mas acho que me deram esse papel.

Só quero que saibas que, aconteça o que acontecer, tu nunca mais serás uma 'estranha' para mim. Mesmo que um dia, decidas passar por mim e não me falar (de uma forma metaforica), eu conheço-te. Tu conheces-me melhor que todos. Mas, ninguem nos conhece aos dois. Ninguem sabe o que somos, ou fomos.